Gestão
A Pátria Amada
Marco Leone Fernandes
Publicado em 06/09/2011 às 11:06Finalmente, os países emergentes garantirão boa parte do crescimento mundial esse ano, os festejados BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e South Africa) experimentarão oportunidades de desenvolvimento e geração de riqueza que, se bem aproveitadas, poderão mudar o destino de uma geração, que nos últimos 40 anos enfrentou vários períodos de recessão e instabilidade.
O Brasil se beneficia de vários elementos que facilitam o nosso destaque nesse grupo: somos uma democracia pacificamente estabelecida, temos estabilidade política, econômica e social, temos o tamanho, a localização geográfica e o potencial para nos tornarmos uma grande potência, além de sermos um país tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza...
O grande desafio das inúmeras empresas multinacionais que seguem investindo em grande escala no nosso país é entender o tal “jeitinho brasileiro”, nossa cultura, nossos costumes, nossa língua e nossa gente. Sempre fomos uma armadilha para os incautos que nos enxergam como um balneário ou para quem nos leva a sério demais e por vezes confunde a nossa informalidade com falta de profissionalismo. Ainda bem que não perdemos a capacidade de tratar de assuntos sérios com o nosso bom humor característico.
O executivo que teve oportunidade de desenvolver uma carreira internacional de sucesso, volta com uma grande vantagem perante aos outros disponíveis no mercado de trabalho. Ele conhece o melhor e o pior desses dois mundos e está pronto para começar a produzir bons resultados em muito pouco tempo. O fato de ser brasileiro, o que já foi um desafio a ser superado anteriormente, hoje se tornou um diferencial competitivo, sinal dos tempos...
O melhor disso tudo é que esses profissionais, além de se beneficiarem financeiramente da nossa economia, poderão optar por ajudar as multinacionais brasileiras nesse momento de expansão, o que potencializará ainda mais essa oportunidade.
De qualquer modo, não devemos esquecer que esse colega que retorna a casa não é o mesmo que imigrou no passado e precisa de quase os mesmos cuidados que temos com os nossos colaboradores que recebemos do exterior. Somos responsáveis por sua readaptação, devemos auxiliar a sua família - que por muitas vezes não é formada por brasileiros - a viver bem e desfrutar dos benefícios dessa nova terra, pois isso será, com absoluta certeza, um fator crítico para o sucesso profissional desse executivo nessa nova empreitada.
Que esse período de prosperidade seja eterno enquanto dure, e tomara que dure muito...
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