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segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Can open source monopolize a market?

September 28, 2009 9:34 AM PDT
Can open source monopolize a market?
by Matt Asay


Open source is used to playing underdog to incumbent proprietary vendors. What will happen when open source dominates, rather than commoditizes, markets?

I ask because several open-source projects are not far from owning dominant market share in their respective markets. Mozilla's Asa Dotzler reports that Firefox is "on track to easily reach 25 percent of global usage by the end of the year." That may not sound like much, but given that Microsoft has been losing five percentage points of browser market share each year while Firefox gains five percentage points, and it's not hard to imagine Firefox surpassing IE's market share by early 2013.

Firefox isn't alone. Indeed, the Apache Web Server already dominates the Web server market, even despite new entrants to the market, as Glyn Moody highlights.

Linux, for its part, is still only 13.8 percent of the paid server market, while Windows Server still claims 38.1 percent market share, according to IDC. It has a long way to go, but in some markets like cloud computing and the growing Web 2.0 market, it plays a more authoritative role.

So, what happens when these and other open-source projects dominate their respective markets? Will it change how we market open source? Will it mean more research and development dollars must be invested?

Traditionally, open source has done a fantastic job of commoditizing expensive, well-understood markets. While I believe open source can innovate, particularly with companies behind open-source projects, it's still an open question as to whether the financial returns from open-source sales can pay for the heavy R&D and marketing costs that are generally required to create new products and new markets.

Open source has been better at business-model innovation than product innovation, though there are some notable exceptions.

Forget innovation for a minute, however: what will we do when Microsoft, Oracle, etc. are the runners-up, not the market leaders? Microsoft is a convenient (if inaccurate) proxy for all things that are bad in the software world for open sourcerors, but imagine the shift in thinking required to compete when, for example, Firefox has 80 percent market share and IE owns less than 20 percent. Who will we blame for our problems when our straw men are gone?

Perhaps none of this matters, however, as we could see dominant community-led open-source projects fork themselves long before they reach critical, market-dominating mass. It's not hard to imagine splinter groups forming within big open-source projects to take them in different directions, even as Joomla did with Mambo, Ubuntu did with Debian, etc.

The antidote to this is the open-source foundation. Among the examples of strong open-source projects that haven't forked--Eclipse, Apache Web Server, Mozilla Firefox--foundations have been critical to keeping these together. Linux, for its part, has been forked many times, but its core is held together by the Linux Foundation.

I believe the key to attaining dominant market share, and to preventing forks, is the open-source foundation. Over time, I suspect we'll see more "open-source companies" separate themselves into foundations, to manage the code, and corporations, to manage the monetization. This may be the only way to both liberate and dominate at the same time.
Matt Asay brings a decade of in-the-trenches open-source business and legal experience to The Open Road, with an emphasis on emerging open-source business strategies and opportunities. Matt is vice president of business development at Alfresco, a company that develops open-source software for content management. He is a member of the CNET Blog Network and is not an employee of CNET. Disclosure. You can follow Matt on Twitter @mjasay.

Nuvem passageira?

Colunistas | Gestão

Nuvem passageira?
Marco Leone Fernandes
Atualizado em 06/10/2009

Outro dia, na maior emissora de televisão do Brasil, no horário nobre, um ator de novelas estava de garoto propaganda de uma empresa de serviços e explicava, em uma linguagem bem simples e acessível, o complexo conceito de “cloud computing”. Sinal dos tempos...

Há exatamente um ano, estive em um evento em São Francisco, nos Estados Unidos, que reuniu mais de 10 mil pessoas para tratar do mesmo tema. Poucos eventos de tecnologia têm este privilégio, principalmente quando se trata de uma tecnologia tão nova. O mais interessante disto tudo é que você, meu caro leitor, pode “estar nas nuvens” mesmo sem saber!

Trocando em miúdos, este conceito consolida uma das facetas do não menos comemorado modelo SaaS (software as a Service), em que o software é cobrado não no modo tradicional de licenciamento, mas em forma de aluguel, quando se paga pelo que se usa.

O exemplo mais popular e corriqueiro é da Google com o Gmail: no lugar de se instalar uma caixa de correio eletrônico na sua máquina, todos os seus dados estão nos servidores da Google – ou seja, nas nuvens. A reboque do Gmail, vieram o Picasa, o Google Docs (versão alternativa ao MS-Office), comunidades virtuais – como LinkedIn, Facebook, Orkut –, entre outras centenas de aplicações que vão desde CRM até um completo ERP. Agora temos certeza que você, de algum modo, está nas nuvens.

A proposta apresentada pelo simpático ator oferece à sua empresa a possibilidade de criar a sua própria nuvem, onde poderá oferecer aos seus clientes os seus produtos e serviços no modelo SaaS. Desta maneira, no lugar da sua empresa comprar servidores, software básico, software aplicativo e tudo mais necessário, contratará apenas um pedaço da nuvem que já tem isto tudo e pagará somente pelo pedaço de nuvem que utilizar, sem se preocupar mais em administrar pessoalmente a sua TI.

A grande novidade é que os maiores e mais tradicionais fornecedores de software como Microsoft, Oracle, IBM, CA, entre outros, já aderiram ao modelo SaaS e estão a cada dia disponibilizando uma porção maior de seu portfólio como serviço.

No outro lado da mesma moeda, existe uma grande incerteza quanto a segurança e privacidade destas informações; nem todas empresas se sentem confortáveis em ter suas aplicações de missão crítica e informações estratégicas longe dos seus olhos. Somam-se a isso as preocupações quanto a disponibilidade e instabilidade do serviço de internet em nosso país, pois quando você está sem conexão, fica sem acesso aos seus sistemas e informações.

A decisão de qual será o melhor modelo para sua empresa não é simples; contudo, é muito oportuna. É fato que a “nuvem” é uma realidade que veio para ficar; mas por hora, pelo menos, continue cuidando também muito bem dos seus servidores e de todo seu legado, pois eles garantirão a qualidade e a continuidade dos seus serviços até que a nossa infraestrutura siga os padrões de qualidade de comunicação internacionais.

O bom senso recomenda adoção gradual e contínua ao modelo SaaS, com um provedor de grande porte que possa garantir segurança e, principalmente, alta disponibilidade. O resto, como diria o poeta, será “nuvem passageira que com o vento se vai” ...
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A hora da virada para a pequena e média empresa no Brasil

A hora da virada para a pequena e média empresa no Brasil
Marco Leone Fernandes
Atualizado em 08/09/2009

Em todo o mundo, e especialmente no Brasil, há claros sinais na economia que a grande crise financeira com a qual estamos lidando desde outubro de 2008 está próxima do seu fim. É fato que em vários países o seu impacto foi diferente; enquanto temos de um lado a China, que parece não ter tido contato com a crise face ao crescimento da sua economia, por outro lado, alguns países da Europa, e da própria América do Norte, ainda estão fazendo sua lição de casa para amenizar os seus impactos.

No Brasil, a queda da taxa de juros nominal, o câmbio estável, a atração de capital externo refletida na alta da Bovespa e os sinais claros da volta do crédito demonstram a confiança dos investidores, empresários e executivos neste momento.

A maioria das empresas precisou se adaptar a este momento, privilegiando o caixa da empresa e cortando a fundo as despesas. Infelizmente, muitas vezes o esforço para equilibrar investimentos e lucratividade acaba acarretando na perda de talentos e de capital intelectual.

Por mais incrível que isto pareça, é mais fácil diminuir a estrutura do que voltar a crescer.

Toda empresa, mesmo as que trabalham com uma estrutura muito enxuta, conseguem, se isto for realmente necessário, cortar de 5% a 10 % da sua folha de pagamento e administrar este impacto.

Quanto tempo leva para aumentar em 5 ou 10% o quadro de funcionários de qualquer empresa?

Nesta hora, quanto maior for a empresa, mais rígido deverá ser o processo de seleção, de capacitação, de aprendizado de normas e procedimentos, isto sem falar na briga do mercado por um bom recurso em um momento de retomada. Já pensou como se sente o funcionário que aguentou firme a crise, e agora se sente desprestigiado frente aos novos contratados?

Esta é a grande oportunidade para a pequena e média empresa no Brasil, nos momentos de retomada. Para uma grande empresa é mais fácil olhar para um provedor de serviços de menor porte e mais ágil, capaz de integrar a sua cadeia de valor, do que tentar repor os talentos perdidos de uma hora para outra.

É claro que uma PME que se preocupou em manter rígidos controles financeiros e contábeis, que procurou investir em capacitação dos seus funcionários, terá acesso privilegiado ao crédito, terá a preferência dos clientes de grande porte e prioridade no atendimento pelos fornecedores.

Já dizia a sabedoria popular: “não há mal que sempre dure e não há bem que não se acabe!” Sempre haverão momentos de crise seguidos de momentos de retomadas, saber se preparar para estes momentos é um grande diferencial competitivo, e buscar aproveitar esta mudança de posição é o que pode fazer a diferença para sua empresa. Quem não acreditou nisto antes, terá outras crises e outras chances ainda para acreditar, mas esperamos que, para o bem de todos, a próxima chance demore bastante…
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